terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estória de uma noite (05)

A fome demora e devora, vem e come. Sei como funciona. Sei o que fazer. Cortar alguns pães, esfregar um tanto de manteiga e arranjar uma garrafa térmica que mantenha o café quente. O café esfria com o tempo. Ideal seria uma garrafa que nos coubesse dentro e que não esfriasse.  Resmungarei como se fosse de alguma forma especial.

Eu me lembro da gente se divertindo um no outro. Esqueço dos momentos descartáveis, dos beijos plásticos e dos abraços que não eram pirocópteros.  Então não deixa não nos deixe pra lá.
Quando for tua a minha hora, chega e toma. Limpa e abriga...e há briga que nos separa depois nos mata. Deixa-nos de novo frios. Em cantos separados, um lá outro acolá.

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Vais morder ou são só beijinhos?