sábado, 14 de julho de 2012

Ato 11: Relação de amor e ódio

Hoje é o sábado em que você me visita. Feche a porta da geladeira e não me chame para conversar. Eu queria mais e sei que tem para me dar embora não esteja disposta a fazê-lo.  Você me contou um sonho hoje e eu disse vai - siga em frente não espere que aprovem.  Sempre fiz dessa forma e a moeda com a qual fui pago poderia ser causa de tornar esse o momento em que deixaria de fazê-lo. Sei que se quisesse você não ignoraria que o que digo é o que também gostaria de ouvir - é pelo o que luto e espero. Se não trocamos palavras feias, foi porque não encaramos o que não merece voltar a ser encarado até que os astros estejam alinhados ou ao contrário. Quando for hora darei então a liberdade ao riso e em você um sincero abraço. Por agora seguiremos um tanto sem espontaneidade, com beijos e outros carinhos obrigados a quem deseja de algum jeito manter-se ligado ao outro. A bolha de tensão ignorada e que não estoura. Tira as tuas amarras e deixa que eu tire as minhas, eu te permiti agora me permita.


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Vais morder ou são só beijinhos?